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- 20 pinturas feitas por pessoas com problemas psiquiátricos
A loucura é uma condição patológica da mente das pessoas. Por força cultural essas pessoas tendem a ser vitimas de preconceito e exclusão social. A arte, por outro lado, tende a ser uma forma de expressão para todos, sendo a condição mental um fator não tão relevante para sua produção.
Assim como a loucura, a arte tende a ser classificada de diversas maneiras. No entanto, é necessário observar toda produção artística não apenas como uma forma de expressão condicionada a características, mas principalmente como expressão de pensamentos e sentimentos.
Ao se criar arte, o cérebro realiza a comunicação entre o consciente e o subconsciente, levando a uma produção que tende a ser uma mescla entre o racional/técnico e o subjetivo. As condições psiquiátricas muitas vezes interrompem ou causam problemas a essa comunicação, e, portanto, a “arte dos loucos” tende a ser muito mais subjetiva do que técnica.
A fuga da realidade, a busca pela abstração, não significa, necessariamente, a perda da racionalidade das obras, se considerarmos que acima dos problemas, essas pinturas refletem a condição que cada um se encontra. A arte, por si só, é uma fuga da realidade, independente da condição mental, o que pode ser observado nas obras de Edvard Munch em comparação com as obras produzidas pelos doentes. As semelhanças entre suas obras e as produzidas pelos chamados loucos são muito mais presentes que as diferenças, que se dá principalmente na técnica.
Entre a consciência e a loucura, a arte se torna uma importante ferramenta para a expressão do subconsciente, mostrando que as fronteiras da racionalidade são muito maiores que a condição psiquiátrica e sua relação com a realidade.
Pinturas de Pacientes Russos
Pinturas de Edvard Munch